Consultas - Psicologia Clínica

Psicólogo Clínico Especialista em Psicoterapia
Membro Filiado Internacional da American Psychological Association

Tratamento - Psicologia Clínica

Ao longo desta página encontrará dois tipos de informação que se complementam: uma listagem dos tratamentos suportados pela evidência científica para alguns dos vários problemas psicológicos com que eu trabalho diariamente; uma lista de perguntas frequentes sobre as minhas consultas no domínio da psicologia clínica e da psicoterapia.
Desta forma, poderá recolher elementos mais concretos que lhe permitam concluir sobre se valerá a pena (ou não) recorrer à minha ajuda técnica.

Lista de tratamentos baseados na investigação científica de acordo com a Divisão 12 da American Psychological Association (Society of Clinical Psychology)

 - Perturbação de Pânico:
http://www.div12.org/psychological-treatments/disorders/panic-disorder/


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Terapia Cognitivo-Comportamental.


- Perturbação Obsessivo-Compulsiva:
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Terapia de Exposição e Prevenção de Resposta; Terapia Cognitivo-Comportamental.


- Perturbação Depressiva Major:
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Ativação Comportamental; Terapia Cognitivo-Comportamental;
Terapia de Resolução de Problemas.


- Fobias Específicas:
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Terapias de Exposição.


- Perturbação de Stress Pós-Traumático:
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Exposição Prolongada; Terapia de Processamento Cognitivo.


- Insónia
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...

- Perturbação de Ansiedade Social:
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Terapia Cognitivo-Comportamental.


- Perturbação de Ansiedade Generalizada:
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Terapia Cognitivo-Comportamental.


- Perturbação Bipolar:
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Psicoeducação; Terapia Cognitiva.


- Esquizofrenia e outras perturbações psicóticas:
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Treino de Competências Sociais; Terapia Cognitivo-Comportamental; Psicoeducação

Familiar.


- Perturbação da Personalidade Borderline:
http://www.div12.org/psychological-treatments/diso...


O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Terapia Comportamental Dialética.

O que é que eu pratico desta lista de tratamentos?
Terapia Cognitivo-Comportamental; Terapia de Controlo de Estímulos; Treino de

Relaxamento; Intenção Paradoxal.

Perguntas Frequentes

- Fale-me um pouco sobre a duração e periodicidade das suas consultas de psicologia.
As consultas têm uma duração que varia entre os 45 minutos e 1 hora e, habitualmente, possuem uma periodicidade inicial que é semanal. Há medida que eu e o utente observamos que alguns objetivos começam a ser atingidos isso permite-nos alargar o intervalo das mesmas, passando a ser quinzenais, posteriormente mensais, até ao esbatimento e conclusão do processo psicoterapêutico. Estas decisões são sempre tomadas em conjunto e de forma colaborativa.

- Isso também é assim no caso das consultas de terapia de casal?
Não. Por terem características diferentes, as consultas de terapia de casal têm um ritmo inicial que é quinzenal e que depois também vai sendo alargado. A duração das sessões é de 1 hora e 30 minutos.

- Qual é o preço das consultas?
As consultas de terapia individual têm um preço de 55 euros. As consultas de terapia de casal têm um preço de 75 euros.

- Porque é que habitualmente existe este ritmo semanal na fase inicial das consultas?

Porque essa fase inicial é muito importante quer na recolha de um volume suficiente de dados que permitam realizar uma avaliação correta do problema, porque é uma fase
crucial para a construção da aliança terapêutica entre psicólogo e utente e porque, como as pessoas se sentem psicologicamente mais fragilizadas e menos compensadas do ponto de vista emocional, é mais benéfico para a pessoa que esta seja acompanhada semanalmente. Para além disso, num espaço de 15 dias, por exemplo, acontecem tantas coisas na vida da pessoa e passam tantas coisas pela sua mente que, muitas vezes é dificilmente viável trabalhar todos esses problemas de duas em duas semanas neste período inicial da terapia.


- Isso quer dizer que se recusa a atender pessoas de 15 em 15 dias no início dos processos terapêuticos individuais?
Não. Não me recuso. Simplesmente informo as pessoas de que os ganhos terapêuticos demorarão mais tempo a aparecer. Usando uma analogia: esta questão é semelhante à diferença entre um carro que entra numa auto-estrada numa primeira velocidade ou um carro que entra numa auto-estrada numa terceira velocidade. Em princípio, o desenvolvimento do veículo até atingir a quinta velocidade demora mais tempo no caso do primeiro carro porque houve menos trabalho prévio.

- Ao fim de quanto tempo é que eu deverei começar a notar melhorias?
De uma forma geral, por volta da sexta consulta a pessoa já deverá notar algumas diferenças claras. Caso isso não suceda será necessário identificar as razões que podem estar por trás desse facto e, no limite, ter de concluir que a terapia pode não trazer benefícios operacionalizáveis para o utente em questão.

- Eu tenho medo de começar consultas de psicologia, porque receio que uma vez iniciado o processo fique lá para sempre…
Esse não é o propósito da psicoterapia. É verdade que existem processos clínicos que acabam por ter uma grande extensão temporal, assim como é verdade que existem casos que têm um desfecho com sucesso em poucas consultas. A realidade é, habitualmente, intermédia e aquilo que procuramos sempre é que as consultas tenham um princípio, um meio e um fim. Aliás um dos grandes objetivos da psicoterapia é o de dotar o utente de novas formas de pensar e de agir que lhe permitam ir ganhando autonomia em relação às próprias consultas (por isso é que as mesmas vão sendo espaçadas à medida que o indivíduo demonstra que consegue ir implementando essas aprendizagens de forma cada vez mais autónoma).

- Consegue dar-me um ou dois exemplos sobre a duração média dos processos terapêuticos?
Sim. Por exemplo, quer os dados decorrentes da investigação quer os da prática clínica diária mostram que uma depressão entra em remissão (é resolvida) no intervalo de 12 a 20 consultas com uma elevada probabilidade de manutenção dos ganhos terapêuticos ao longo do tempo. De forma semelhante, a Perturbação de Ansiedade Generalizada costuma exigir um volume médio de 16 consultas. Outras perturbações ou problemas estão igualmente bem estudados, outros estão menos ou possuem menor previsibilidade devido a inúmeras variáveis. Por isso, em certas circunstâncias conseguimos se mais exatos do que noutras relativamente ao curso temporal da terapia. Uma coisa que sabemos ao certo é que a terapia será tão mais rápida quanto mais a pessoa estiver motivada para a sua própria mudança.

- Eu tenho medo de começar consultas de psicologia, porque…nem sei porquê!...
O que é o pior que lhe pode acontecer se marcar uma consulta inicial? Caso compareça e conclua que não se revê nas consultas ou que não está preparado(a) ou motivado(a) para as mesmas, em princípio gastará uma hora da sua vida e o valor monetário dessa sessão. Em princípio isto é o pior que lhe pode acontecer. Estes danos existem mas são bastante limitados. O que é o melhor que lhe pode acontecer? Iniciar um trajeto na sua vida que lhe permitirá libertar-se de forma duradoura do sofrimento de um problema que está a condicionar a sua existência diária. Entre as potenciais desvantagens e os potenciais ganhos, parece claro que os segundos ultrapassam claramente as primeiras.

- Reparei neste site que menciona muito a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Esse é o único modelo que pratica?
Não, de forma alguma. Vamos, mais uma vez, recorrer a uma analogia: quando visitamos um país estrangeiro dá muito jeito saber falar inglês corretamente. O inglês é uma língua universal e, portanto, inteligível para a maior parte das pessoas. Mas nem sempre é esse o caso. Por vezes, quando estamos no estrangeiro percebemos automaticamente que existem sempre pessoas que não sabem falar inglês, pelo que seria desadequado insistirmos na sua aplicação conversacional. Nesses momentos é muito útil sabermos falar, também, o dialeto local. Nas consultas de psicologia é a mesma coisa: a TCC é a terapia mais estudada e melhor validada cientificamente para uma parte substancial da
população, mas outros modelos psicoterapêuticos podem, em certas circunstâncias ou com certas pessoas, fornecer uma ajuda mais ajustada ao caso em questão.

- Quais são, então, os outros modelos clínicos que aplica ou já aplicou ao longo da sua carreira?

Além da TCC estou familiarizado com a aplicação de modelos como: terapia de re-autoria narrativa, terapia centrada nas soluções, terapia cognitivo-analítica, terapia motivacional, terapia meta-cognitiva, terapia comportamental dialética, terapia estratégica, terapia colaborativa, método dos níveis, etc.

- Com tantos modelos diferentes há alguma coisa que seja contínua ou transversal ao longo das suas consultas?
Sim. A preocupação constante em monitorizar e desenvolver a aliança terapêutica.

- O que é a aliança terapêutica?
Uma definição genérica pode ser mais ou menos a seguinte: a aliança terapêutica é um conjunto de competências que psicólogo e utente vão desenvolvendo de forma a atingirem os objetivos desejados pela pessoa, de acordo com tarefas, técnicas e estratégias que vão sendo aplicadas de forma progressiva, numa atmosfera colaborativa, empática e autêntica.

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